DONS MORTIFICADOS[1] – MISSÃO COMPROMETIDA[2]
“Porque a um é dada,
mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo
Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a
outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a
outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de
línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las” (1Cor 12:8-10, ARA).
I. INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, muito
se fala do crescimento da igreja, mas pouco se fala da importância da aplicação
dos dons espirituais concedidos a cada cristão para testemunhar a respeito de
Jesus e usar seus dons em inúmeros ministérios para a edificação da igreja.[3] Digo de nota, é que, “Todos nós fomos agraciados por
Deus com dons inatos, a bênção da educação formal, o aprendizado de uma
profissão ou de uma habilidade. Por isso, devemos dispor dessas mercês para
servir a comunidade, tornando-a amiga da igreja do Senhor”.[4] Pergunta-se, portanto:
1. Tem o cristão nos
dias atuais aplicado seu dom seja individual ou coletivamente para a edificação
da Igreja de Cristo?
2. Receber um dom do
Espírito e “mortificá-lo”, é tornar o dom algo sem força e vida[5]; qual o risco quando se faz tal prática?
3. De que maneira pode
o crente fazer avançar a pregação do evangelho, fazendo uso adequado de seu
dom?
4. Como não tornar um
“dom inativo”, mas aplicá-lo para o crescimento do corpo de Cristo, à Igreja?
Vejamos a seguir!
II. DEFINIÇÃO DOS
TERMOS
Destaca-se os “dons
espirituais” (Charismata) no Antigo Testamento. Sobre tudo a “profecia” (Nm
12:6) que envolve a profecia “oral” e “escrita”; também aparece os “milagres e
curas”, abrange o povo peregrinando no deserto e o ato de Elias (1Rs 1; 2; 4;
5; 6; 17 e 18); ainda se destaca, a “sabedoria e conhecimento” que engloba o
“dom do conhecimento” a perícia profissional (Êx 31:1-6), dons da “sabedoria” e do “conhecimento”: José
(Gn 41:38, 39), Daniel e seus três amigos (Dn 1:17), dom da “sabedoria” Josué
(Dt 34:9), acompanhou os juízes (Jz 2:16, 18; 11:29) e ao Rei Davi (1Sm 16:13);
outros dons, exemplo: Salomão “discernimento” (1Rs 3:9, 11-12), dons da
“misericórdia” e da “hospitalidade” viúva de Sarepta (1Rs 17:8-16), mulher de
Suném (2Rs 4:8-10, 21, 32).[6]
Encontra-se pelo menos
três palavras no Novo Testamento para se definir a “presença/dom do Espírito
Santo e os dons subsequentes que Ele outorga aos Cristãos”.[7]
1. Charis. “Charis (graça, favor) é a raiz
da palavra proferida por Paulo para os dons espirituais: charismata...Significa
“dom-graça” [...]. Usada somente por Paulo (16 vezes), mas não exclusivamente
para dons espirituais (Rm 5:15, 16; 6:23; 11:29; 2Co 1:11) ”. [8]
2. Dorea. “Dorea (dom usado 11 vezes) ” [9], não se aplica a dons espirituais, mas aponta para a
recepção do Espírito como um dom (At 2:38; 8:17-20; 10:44-46; 11:15-17, etc.).[10]
3. Charismata. Charismata utilizado por “Paulo (23 vezes). Em
1 Coríntios 12:1 e 14:1 este adjetivo aparece no gênero neutro e é usado como
substantivo (“coisas espirituais” ou “dons espirituais”). Paulo inicia sua
discussão sobre os dons espirituais usando pneumáticos [adjetivo
“espiritual” experiência como Espirito Santo]”.[11]
III. A ORIGEM DOS DONS,
SEU FIM
Cabe destacar que, “os
dons espirituais” não provêm de uma fonte humana, “...têm sua origem no Pai e
no Filho[12] (Ef 4:8, 11), e o
Espírito Santo distribui a cada um individualmente[13], como Lhe apraz (1Co 12:11). O Espírito de Deus, que
compreende os pensamentos de Deus, também é concedido aos cristãos [que O pedem
Lc 11:13] para que compreendam e apreciem os dons por Ele conferidos (1Co
2:10-13)”.[14] Os dons espirituais são dados a cada crente mediante
o Espírito com o objetivo de habilitar o membro, para ser “útil à igreja no
cumprimento da divina missão que ela recebeu”.[15]
Condição para se receber o Espírito Santo e Seu
dons :
1. Arrependimento e o batismo no nome de Cristo
(At 2:38; Mt 28: 18-20).
2. Obediência a Deus (At 5:32). O fato
ocorreu no Sinédrio, Pedro expos uma súmula das condições.
3. Ser uma pessoa espiritual não carnal (1Cor
2:13, 14). “A igreja
de Corinto não faltava um único dom (1Cor 1:4, 7). Infelizmente, disputavam
eles entre si, à semelhança de crianças, a respeito de qual dom era mais
importante”.[17] Noutras palavras, eles agiam como carnais e não espirituais; no meio deles havia: o ciúme e até mesmo a contenda.[18] Paulo admoestou: “Deus é quem opera tudo em
todos” (1Cor 12:4-6, 11), não deviam considerar os dons “propriedade
particular”.[19]
4. Culto racional (Ef
12: 1-2, 6-8). Adoração a Deus
que seja espiritual e inteligente, sem formalidades.
5. Despojar-se do “velho
homem” (Ef 4:17-24). Ou seja, ao remover
os velhos hábitos, estilo de vida, permite o crente a receber os
ministérios espirituais.
6. Possuir espírito de “moderação”
(2Tm 1:7). Ênfase na estabilidade
da mente, renovação do dom, autocontrole.
7. Obediência a Cristo
e Sua Santa Lei (1Cor 2:14, 15). Transgredir a Lei e o
ensino de Cristo, impossibilita o
crente de receber os dons.
O cristão alcança três resultados por meio da
ação do Espírito Santo, são eles:
1.
Testemunhar com poder (At 1:8; 2:1). “O testemunho pessoal não depende de ter ou
não um dom. [...] É uma necessidade espiritual tal como a
oração ou o estudo diário da Bíblia [At 1:14; 6:7]”.[21] Contudo, todos devem ser: capacitados, “aperfeiçoados” (Katartismo, Ef 4:12) pelos líderes[22], para
que se possa exercer o “serviço”
(diakonia, Ef 4:11; 1Pe 4:10-12), logo será suprido a necessidade da Igreja
seja em crise ou em tempo de paz (At 8: 1 e 4).
2. Concessão de dons para realizar uma obra
completa (At 2:4; Rm 12:6-8). O objetivo dos dons como já dito, é fazer
avançar a missão da Igreja, o que fugir disso é uma grande farça.
3. Poder para testemunhar por meio do caráter
(Gl 5:22-23). O fruto do Espírito reflete o caráter
de Cristo na vida do crente. “Cristo
aguarda com frequente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua Igreja. Quando o
caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá
reclamá-la como Seus” (Ellen
G. White, Parabola de Jesus, p. 29).[23]
VI. O DESAFIO DE ENVOLVER TODOS NA MISSÃO
O próprio Cristo reconheceu que envolver
pessoas na missão é um trabalho desafiador, Ele foi capaz de expor que a
quantidade de voluntários para a realização do desafio era insuficiente e
portanto, motivou aos seus seguidores a solicitarem mais “ceifeiros para a
Sua ceara” (Mt 9:38).[24] Pergunta-se: Por qual
razão as pessoas não têm desejado envolver-se no voluntariado da Igreja? A
pesquisa de Thumma e Bird (2011) aponta algumas razões[25]:
Diminuição da fé 34%
Pouca disponibilidade de tempo 34%
Trabalho ou posição de liderança 27%
Visão muito negativa da Igreja 25%
Filhos pequenos 10%
Problema de saúde 5%
(Fonte: Parish Inventory Survey)
Percebe-se que a grande
parte dos que não estão engajados, relataram “decréscimo da fé ou
insatisfação com a igreja ou com a liderança. Isso pode ser um problema
espiritual e é necessário que se tome alguma medida para ajudar essas
pessoas a recuperarem a alegria de participar do corpo de Cristo”. [26] Os cristãos da Igreja Primitiva, Tessalônica
e o apostolo Paulo e outros deixaram seu exemplo como veremos a seguir!
VII. APRENDENDO COM O EXEMPLO DA IGREJA
PRIMITIVA E TESSALÔNICA
1) A igreja Primitiva. Ela
possuia poucos pregadores de destaque, a exemplo de “Pedro, Paulo, Apolo
e Bernabé. Contudo, evoluiram muito. Por quê? Contaram com o testemunho de
cada crente”.[27] “Para
os primeiro os cristãos, a missão não era um trabalho só para os líderes, mas
de todos e de cada um. Cada cristão vivia empenhado em levar alguém para Cristo
por amor a Jesus, e em crescer na experiência cristã”.[28] Eles
possuíam grandes características, tais como:
a) O número de discípulos era grandemente
multiplicado (At 2:41; 4:4; 5:14; 6:7).
Segredo: Estudo da Palavra e obediência à fé.
b) A igreja cria que cada membro possuia um dom
ou combinação de dons (1Pe 4:10; 1Cor 12:7).
2) A igreja de Tessalônica. Paulo ao
escrever sua carta aos Tessalonicenses por volta do ano 50 a 51 d.C. (1Ts 1:1),
pôde com alegria revelar a real fé daqueles crentes, ele expôs: “Porque,
partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia.
Não somente isso, mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês
têm em Deus. O resultado é que não temos necessidade de dizer mais nada sobre
isso” (1Ts 1:8, NVI).[30]
Alguns
detalhes precisam ser pontuados:
a) Testemunho vivo de
Cristo mesmo ante a tribulação. Eles enfrentaram “tributação”
(1Ts 1:6, ARA), ou seja, opressão externa i. o interior (perseguição), mas
ainda assim perseveravam na fé deixando seu exemplo (1Ts 1: 3, 6, 7; At 5:41;
13:52).
b) O grande
envolvimento missionário e o avanço da obra. “Paulo havia levado a palavra de Deus a eles,
ensinando-os que, a fim de crescer na experiência cristã deviam levar pessoas a
Cristo”.[31] Eles se motivaram tanto que se fez avançar a o
evangelho tanto onde estavam quanto noutras localidades “Macedônia e na
Acaia” (1Ts 1:7, ARA). Paulo pôde concluir disto que, “Não precisamos
acrescentar coisa alguma” (1Ts 1:8, ARA), visto que, eles estavam cumprindo
a missão.[32]
VIII. O RISCO DE SE MORTIFICAR
OS DONS
Como já exposto
anteriormente, “mortificar” um dom é torna-lo “sem força, quase sem
intensidade; amortecido”.[33] Contudo, o assunto da
negligência dos dons espirituais é ainda mais grave!
1. Na descrição de Cristo. Negligenciar os “dons espirituais” trata-se de alguém
sem nenhuma utilidade, com os dons atrofiado e que corre o risco de perder a
vida eterna. Jesus advertiu: “Servo mau e
negligente!” (Mt 25:26-30, NVI)[34], ou seja, aquele servo não aplicou seu talento por
negligência própria, “premeditado e intencionalmente”. Resultado: ele teve que
assumir a responsabilidade do insucesso.[35]
2. O apelo de Paulo a
Timóteo. Paulo chamou a atenção
do jovem Timóteo, o advertiu para que não fosse negligente com o dom
(pneumatikos) que lhe fora concedido por Deus, pela imposição de mãos (1Tm 4:
14; 2Tm 1:6).
3. A preocupação
Paulina quanto a atitude imatura da Igreja de Corinto. Ele ressaltou que se um membro do corpo de Cristo
fosse afetado “todo” o corpo sofre; portanto, a igreja deve viver em unidade e
cada membro tem a responsabilidade junto aos líderes de manter a saúde da
Igreja aplicando seus dons para a edificação do corpo como um todo (1Cor 1:4,
7; 12: 1-11 e 12-31).
4. O risco de a igreja
morrer.
a) Segundo Ellen G. White. Ela arrisca dizer: É essencial que os membros da
igreja sejam educados de tal forma que se venham a tornar abnegados, dedicados
e eficientes obreiros de Deus; e é só assim que a igreja pode evitar tornar-se infrutífera
e morta. ... Todo membro da igreja se deve tornar um obreiro ativo - uma
pedra viva, espargindo luz no templo de Deus" (Review and Herald, 2 de
setembro de 1890; SC, 2007, p. 62, grifo nosso).[36] Declara ainda que, “Onde quer que se estabeleça uma
igreja, todos os membros se devem empenhar ativamente em trabalho missionário.
Devem visitar todas as famílias da vizinhança, e conhecer suas condições
espirituais” (Ellen G. White, SC, 2007, p. 9).[37]
b) Falando da aplicação
dos dons a missão de salvar pessoas. “Aristóteles, em sua
História Natural, nos informa que, na Silícia, existe uma planta nos campos
e nos bosques que possui tal fragrância que os cães perdem os rastros da presa
e deixam de caçar. Tenhamos cuidado com essas ervas modernas. Sentimos hoje
grande fascínio pelos computadores, pelos cursos universitários e outras coisas
semelhantes; mas que esses perfumes não nos afastem da busca aos pecadores”.[38]
IX. CONCLUSÃO E APELO
DIVINO A CADA CRISTÃO
1. O remanescente na
história. É importante notar
que o povo remanescente tem uma grande missão deixada por Deus no tempo do fim
(Ap 14:6-12). Eles têm sua origem desde os dias de Adão e Eva.[39] Ante o desenrolar da história Cristã, Deus sempre teve
seu remanescente ainda que a apostasia e os erros quisessem reinar. Ao falhar
Israel no propósito de levar avante a missão divina, suscitou Deus um novo
povo, um remanescente fiel a começar por seus discípulos, a igreja apostólica;
não diferente, no fim dos tempos advindos da igreja primitiva, o Senhor tem
levantado um remanescente para que proclamem (missão) Sua verdade, motivando-os
serem luz entre as nações (1Pe 2:9-10; Ap 12; 14).[40]
2. O remanescente nos
dias atuais (Ap 3:14-22; 14:6-12). Que remanescente seria
esse e qual a sua situação? Ellen White expõe: “Os
Adventistas do Sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo peculiar,
separado do mundo [...] O maior tesouro da verdade já confiado a mortais [...]
foi confiada a este povo, a fim de ser transmitido ao mundo”.[41] Continua, “A igreja, débil e defeituosa, precisando
ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na terra ao qual
cristo confere Sua suprema consideração” (Ellen G. White,
Eventos Finais, p. 41).[42]
3. Apelo divino a cada
Cristão. Tem esse
povo representado bem a missão a eles designada: a missão de manter, restaurar
e proclamar verdades específicas para seu tempo, como foi no decorrer da
história cristã?[43] O que posso fazer como parte do corpo de Cristo para
desenvolver em mim os dons e talentos dados por Deus e fazer avançar a missão
de Cristo de maneira que melhor represente Sua igreja?
a) Cabe a cada crente
refletir e dar a si mesmo uma resposta que seja condizente com o desejo de Deus
o Pai, o Filho e sobre tudo o Espirito Santo.
b) Que Deus ajude, seu
povo a alcançar de forma real esse objetivo.
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[1] Por que Mortificados? Por estar “ Angustiado
por algum motivo de teor moral e/ou psíquico; aborrecido. Sem forças; quase sem
intensidade; amortecido”. Mortificado in Dicionário Online de Português.
[2018]. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/mortificado/>.
Acesso em: 20 mar 2018. Outra definição tece o seguinte: “mor.ti.fi.ca.domurtifiˈkadu.
Adjetivo 1.atormentado, apoquentado, ralado 2.desgostoso, triste”. Cf. detalhes: Mortificado in Dicionário infopédia da
Língua Portuguesa [em linha].
Porto: Porto Editora, 2003-2018. [consult. 2018-03-20 14:18:49]. Disponível na
Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/mortificado.
[2] Organizador:
POGIAN, Adevertir. Sermões e Mensagens bíblicas: Dons Mortificados: Missão Comprometida.
[2018]. Disponível em: <http://adevertir.blogspot.com.br/2018/03/dons-mortificados-missao-comprometida.html>.
Acesso em: 26 mar 2018.
[3] Rice (2015, p. 685). Cf. detalhes RICE, George E. Doutrina de Deus. In: DEDEREN,
Raoul. Tratado de teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa
Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 17, p. 676-720.
[4] Hybels apud Miranda (1989, p. 87). Detalhes
cf. MIRANDA,
Jair Júnio. Igreja em missão: como tornar sua igreja relevante na
comunidade. Gina Andrade Abdala: São Paulo, 2015. Cf ainda Hybels, B. A
revolução no voluntariado. São Paulo: Mundo Cristão, 2015.
[5] Ibid., Dicionário online de Português (2018).
[6] Ibid., Rice (2015, p. 678-679).
[7] Ibid., Rice (2015, p. 685).
[8] Ibid., Rice (2015, p. 685).
[9] Ibid., Rice (2015, p. 685).
[10] Ibid., Rice (2015, p. 685).
[11] Ibid., Rice (2015, p. 685). Cf ainda Horrell
(1994, p. 94).
[12] Acrescenta a Associação Ministerial da
Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (2011, p. 267), “Num sentido especial, Cristo
concedeu os dons espirituais a Sua Igreja no Pentecostes (Ef 4:7, 8). Ou seja,
conforme Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo
Dia (2011, p. 267), Ele recebeu a “dotação especial do Espírito Santo a fim de
habilitar-Se para o Seu ministério (At 10:38), assim os discípulos receberam o
batismo do Espírito Santo (At 1:5) a fim de serem habilitados a testemunhar”.
[13] Concorda a Associação Ministerial da Associação Geral
dos Adventistas do Sétimo Dia (2011, p. 267).
[14] Ibid., Rice (2015, p..680). Expõe de forma parecida
Horrell (1994, p. 95), ele expõe sobre os dons espirituais, “São dádivas do Pai
e do Filho, intermediadas e ministradas pelo Espírito Santo (1 Co 12:6, 28; Rm
12:3, 6; Ef 4:7, 8, 11)”.
[15] Associação Ministerial da Associação Geral dos
Adventistas do Sétimo Dia (2011, p.
268). Cf. detalhes ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA
ASSOCIÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA (Org.). Nisto Cremos. 8.
ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. Ainda Segundo Horrell (1994, p. 94), “Os dons espirituais (carismata) são a capacitações do
Espirito Santo para dadas a cada membro
do Corpo, segundo a justa distribuição
do Espírito, para a edificação da igreja”. Cf. mais HORRELL, J. Scott (Org.). Ultrapassando barreiras: novas opções
para a igreja brasileira na virada do século XXI. – São Paulo:Vida Nova, 1994.
Veja ainda Miranda (1989, p. 83). Cf. também algumas caracteristicas peculiares
dos dons espirituais conforme Horrell
(1994, p. 95).
[16] Ibid., Rice (2015, p. 685).
[17] Ibid., Associação Ministerial da Associação
Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (2011, p.
268).
[18] Estes sete pontos trata-se de uma adapitação
do artigo de Rice, contidos no Tratado de Teologia Adventista do Sétimo dia.
Cf. Rice (2015, p. 685).
[19] Ibid., Associação Ministerial da Associação
Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (2011, p.
268).
[20] Esse material é uma adaptação conforme Chaves (2015,
p. 106-107). Cf. detalhes Chaves, Jolivê. (Coord.). Estudos Bíblicos Avançados: Um chamado
para todos – fase 2. Tradução de Izolina Santos. [s.d.], S.l.: Casa Publicadora
Brasileira, [ca. 2015].
[21] Bullón (2017, p. 26, grifo nosso). Cf. detalhes
Bullón, Alejandro. Todos envolvidos na missão: um chamado para servir.
Tradução: Delmar Freire. – Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2017.
[22] Ellen G. White, expõe: “O humilde e
consagrado crente sobre quem o Senhor da vinha colocou a responsabilidade pelas
pessoas deve receber encorajamento daqueles a quem o Senhor delegou maiores
responsabilidade”
(Atos dos Apostolos, p. 61). Cf. White, Ellen G. Atos dos Apostolos. [2017].
Disponível em: <http://centrowhite.org.br/files/ebooks/egw/Atos%20dos%20Ap%C3%B3stolos.pdf >. Acesso em: 22 mar 2018. Declara ainda que, “A obra
de Deus na Terra nunca poderá ser terminada a não ser que os homens e as
mulheres que constituem a igreja participem do trabalho e unam os seus esforços
aos dos pastores e oficiais da igreja” (Serviço Cristão, p. 68; Obreiros Evangélicos, pág. 352).
EGW, Books. Serviço Cristão. [2018]. Disponível em: <http://ellenwhite.cpb.com.br/livro/index/46/67/71/colaboracao-de-pastores-e-membros-da-igreja>. Acesso em: 22 mar 2018. Descreve mais, “Ao trabalhar
em lugares onde se encontram alguns na fé, o ministro deve não tanto buscar, a
princípio, converter os incrédulos, como exercitar os membros da igreja para
prestarem cooperação proveitosa. Trabalhe com eles individualmente, tentando
despertá-los para buscarem eles próprios experiência mais profunda, e trabalhem
por outros” (Obreiros Evangelicos, p. 197). Cf. detalhes
em White, Ellen G. Obreiros Evangelicos. [2007]. Disponível em: <http://centrowhite.org.br/files/ebooks/egw/Obreiros%20Evang%C3%A9licos.pdf>. Acesso em: 22 mar 2018.
[23] White, Ellen G. Parábolas de Jesus. [1964]. Disponível
em: <http://centrowhite.org.br/files/ebooks/egw/Par%C3%A1bolas%20de%20Jesus.pdf>. Acesso em: 23 mar 2018.
[24] Miranda (1989, p. 84).
[25] Thumma e Bird apud Miranda (1989, p. 84-86).
Detalhes cf. Thumma, e.; Bird, W. The other 80 percent: turning your
church’s epectators into participants. São Francisco: Jossey-Bass, 2011.
[26] Ibid., Miranda (1989, p. 84-86, grifo nosso).
[27] Ibid., Chaves (2015, p. 108-109).
[28] Ibid., Bullón (2017, p. 26).
[29] Ibid., Chaves (2015, p. 108-109).
[30] Bíblia, Online. 1 Tessalonicensses 1. [2018].
Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/nvi/1ts/1>.
Acesso em: 23 de mar 2018.
[31] Ibid., Bullón (2017, p. 28).
[32] Ibid., Bullón (2017, p. 28).
[33] Ibid., Mortificado (2018).
[34] Qaunto a este risco, Cf. Ellen G. White , “Home
Discipline”, Review and Herald, 13 de julho de 1882, p. 1.
[35] Ibid., Associação Ministerial da Associação Geral dos
Adventistas do Sétimo Dia (2011, p.
268).
[36] White
(1890 e SC, 2007, p. 62). Cf. detalhes WHITE, Elle, G. Serviço Cristão: Como servir a Deus com
prazer e alcançar resultados. [Versão brasileira da Editora]. Ed. 1 – São
Paulo: CPB, 2007. Ellen G, White, ainda expõe White (2007, p. 56), que “Deve
fazer-se na igreja uma obra bem organizada, para que seus membros saibam como
comunicar a luz a outros e assim fortalecer a própria fé e aumentar o seu
conhecimento. Ao repartirem o que de Deus receberam, firmar-se-ão na fé. A
igreja que trabalha é igreja viva. Somos transformados em pedras vivas, e cada
uma delas deve emitir luz. Cada cristão é comparado a uma pedra preciosa que recebe
a glória de Deus e a reflete”.
[37] White (2007, p. 9).
[38] Spurgeon (1990, v. 2, p. 53 apud Abdala, 2009,
p. 22). Detalhes cf. Spurgeon, Charles H. Lições aos meus alunos. São
Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1983). Ver Miranda, Abdala,
Emmílio. Manual para evangelistas: Estratégias modernas para séries de
colheita e plantio de igrejass. 1 ed. Cachoeira, Ba: CePLIB, 2009.
[39] Sobre a missão do remanecente no Antigo
Testamento cf. Goldstein, Clifford. The Remmant: Biblical Rality or
Wishful Thinking (Oshawa: Pacific Preess Publishing Association, 1999).
[40] Cf. detalhes Larrondelle, Hans K. O Remanescente e as Três
Mensagens Angélicas. In: DEDEREN, Raoul. Tratado de teologia adventista do
sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 17, p.
949-987. Mais sobre o remanente nos períodos da história cristã ver White (2007, p. 47).
[41] White, Ellen G. Eventos Finais. (Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2001), p. 41.
[42] Ibid., White (2007, p. 41).
[43] Cf. Segudno goudinho (2012, p. 56)), Missão da
igreja em todos os tempos (Gn 3:15; 6:1-12; 12:1-3; Êx 20:3-17; 25:8, 40, Lv
11; Is 58:12). Nos dias atuais: Missão semelhante Viver e ensinar as Escrituras
(Dt 6:4-6). Ver Detalhes Goudinho, Paulo S. Redecobrindo o poder do
evangelismo pessoal: princípios bíblicos e orientações práticas que
pontecializarão o evangelismo pessoal em sua igreja. – Rio de Janeiro, RJ:
Edição do autor, 2012.
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