A ORAÇÃO MODELO: O PAI NOSSO[1]
A oração do "Pai Nosso" (Mt 6:9-13), primeiramente foi relatada para ser pública, mas também traz uma ênfase em um relacionamento pessoal com Deus quando denota "Pai" (do grego “Abba”: Papai).
Esta oração pode ser dividia em duas partes: (1) Deus e as coisas divinas (9-10) e (2) Homem e os seus pedidos e desejos (11-13). Analisemos!
II. A ORAÇÃO MODELO: O PAI NOSSO
1. A oração: meio de comunicação entre Pai e filhos (6:9a; cf. Is
65:24).
a) Uma necessidade humana de se relacionar
com Deus e receber dEle bênçãos (Lc 11:1; cf. Mt 7:7-11; 1Ts 5:17);
b) Uma maneira de se realizar
grandes feitos (Jo 14:13-14; Tg 1:5-8);
c) Uma forma de se renovar a
mente para vislumbrar as coisas do Céu (Rm 12:2).
2. Pai nosso, que estas nos céus (6:9b).
a) Deus como regedor, legislador
(juiz) domina suas criaturas por amor e cria com elas intimidade pessoal como
sendo "Pai" (gr. Abba = Papai);
b) Suas criaturas se dirigem a
Ele "sem temor", mas certos de Sua providência e bênçãos (Mt 7:7-11),
pois Ele está cuidando delas (Sl 23; 46; Mt 1:23; 28:20).
3. Santificado seja o teu nome (6:9c).
a) Tratar como "Santo"
uma pessoa (neste caso, Deus); é um pedido: "Revela-te a mim, ò
Deus": pela criação (Sl 19:1; Is 40:12), redenção (Cristo) (Jo 3:16-17;
14:9) e a Bíblia (Sl 119:105; Jo 5:39; 17:17; Hb 1:1; Am 3:7; 2Tm 3:16-17; Ap
1:3).
4. Venha o teu reino (6:10a).
a) O desejo de submissão ao poder
purificador de Deus no viver (1Cor 9:27);
b) Primeiro Deus: sem negociação
(Mt 6:33; Jo 15:5).
5. Faça-se a tua vontade, assim na terra como no Céu (6:10b).
a) Reconhecimento da Soberania de
Deus: Seu poder Onipotente, Sua Onisciência, Presciência e Imanência (Sl 139;
Mt 28:18);
b) Ciência de que Ele tudo vê e
cuida de tudo (Pv 15:3; Sl 23; Mt 10:28-33);
c) Renúncia do Eu: Cristo acima
de tudo (ex.: João Batista, o apóstolo Paulo) (Jo 3:20; Gl 2:20).
6. O pão nosso de cada dia dá-nos-hoje (6:11).
a) Pedido que sobressai diante
das necessidades pessoais aos invés de um diálogo aberto entre Pai e filho;
b) Suprimento das necessidades
físicas "pão" diante da misericórdia de Deus (Sl 23; Mc 6:30-56);
c) Suprimento das necessidades
espirituais "pão do céu" (Palavra viva que alimenta) (Mt 4:4; 6:33;
1Pe 2:2; 1Cor 3; Hb 5; Sl 19:10; 119:105).
7. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos
nossos devedores (6:12).
a) O perdão de Deus mediante
Cristo (graça, resgate) (Ef 2; cf. Mq 7:19; Sl 103:3-4; 1Jo 1:9; 2:1-2);
b) O perdão entre os homens -
preparo para receber as bênçãos e o perdão de Deus (Mt 5:23-24; 6:15).
8. E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal (6:13).
a) Saber do perigo e não brincar
com o Mal (1Pe 5:8), diante da possibilidade de cair em tentação (1Cor 10:12);
b) Munir-se de Cristo, o real
libertador do perigo (Rm 8:1, 31-39; 1 Cor 10:13; Fp 4:13; Ef 6:14-17).
III. CONVITE DIVINO
Você de fato crer que a oração é
o real segredo para se comunicar com Deus? Acredita que através da prece Ele se
revelará a ti? Estás convicto de que pedindo, crendo e não duvidando dEle
receberás a resposta tão desejada segundo a Sua bondade?
Então lhe convido para que neste
instante, nos acheguemos a Ele em humildade e com sincera oração. Oremos!
Reflexão via YouTube (Canal: Adevertir Pogian)
[1] Adaptado
por Adevertir Pogian da obra "A Psiquiatria de Deus: Fórmulas Seguras para
se conseguir manter a saúde mental e espiritual" de Charles L. Allen.
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