ADMITINDO O ÓBVIO
Série: Se o Meu povo orar[1]
Texto chave: “e se o
meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. (2Crônicas 7:14 – ARC).
Quarta Parte – Se Humilhar.
Nesta etapa do nosso estudo,
avaliaremos a primeira orientação do Senhor para que Seu povo desenvolva um
relacionamento especial com a Ele diante dos desafios e conquistas da vida.
Maxwell destaca que, “Antes de nos mandar orar, buscar ou converter, Ele [Deus]
manda que nos humilhemos”.[2]
1. Texto para reflexão: “Caia
de Joelhos diante do Mestre; esta é a única maneira de você ficar de pé” (Tiago
4:10, Versão The Message).
2. Quanto ao termo “humilhar”,
definição. Num Português grotesco, poderíamos dizer que “humilhar” na
escala de 0 a 10, a posição que deve ser ocupada seria 0. Avaliando o termo de
forma mais profunda Maxwell pontua que, “A palavra hebraica usada é kâna´.
Significa “dobrar o joelho, humilhar, vencer, baixar, sujeitar, em baixo,
humilhar-se e subjugar”. A ideia é inclinar-se em submissão a uma autoridade
maior – subjugar ou vencer o orgulho pessoal, os planos, o eu, de modo que se
possa dar total lealdade ao Outro”.[3]
Creio que no âmbito espiritual, o exemplo de “João Batista” resume bem a ideia
do termo, ele diz: “Ele [Cristo] tem de ficar cada vez mais importante, e eu,
menos importante” (João 3:30, NTLH).
3. O resultado de uma vida de
submissão a Deus. Para Maxwell, uma pessoa que vive o real sentido de se “humilhar”
deve ser capaz de ter atitudes tais como:
·
O rei Josias que em tempo de idolatria e
rebeldia do povo de Judá, conclamou a todos depois de ouvir a Palavra de Deus
que experimentassem a “restauração da aliança com Ele” como resultado de um
“coração enternecido” através do reavivamento sincero;[4]
·
Acabe, o rei de Israel que diante de uma vida de
idolatria, prática de atrocidades sob o incentivo de Jezabel sua esposa e
abandono de Deus, se humilhou perante Deus com “grande tristeza” e, como
resultado Ele viu suas ações e retirou de sobre ele o mal que havia prometido
que traria (1Reis 21);[5]
·
Moisés transmitiu ao povo de Israel, aquilo que
recebeu do Senhor como orientação clara quanto as implicações do obedecer e
desobedecer, mas também revelou ao povo que a compaixão do Senhor estará
presente quando uma pessoa rebelde aceita a Sua “disciplina” e se “humilha” com
sinceridade de coração perante Ele (Levítico 26: 41-42).[6]
4. A disciplina de Deus tem o
seu lugar na vida do errante: resgatar. Como ressalta Maxwell: “Lembre-se:
ou Jesus é o Senhor de tudo, ou não é Senhor de nada. E a todos quanto
Ele ama, Ele castiga (veja Hebreus 12:6; Apocalipse 3:19)”.[7]
Que coisa magnífica: o Senhor corrige por que ama, sua correção é para resgatar
o filho errante, vazio das coisas celestiais, cheio de orgulho e exaltação
própria; o Mestre vai em busca, pois deseja o melhor para ele, como Bom pastor
e, Pai misericordioso (Apocalipse 3:14-19; cf. Lucas 19:10; João 10:11 e 14).
Assim, se o filho escolhe se
humilhar, orar em contrição e ouvir a voz do Pai que o chama com termo amor
para que viva com Ele um relacionamento sincero, a vitória é garantida (Mateus
5:3; João 16:33; Lucas 15; Apocalipse 3:20-22).
5. Desafio. Somos
especialistas em ouvir uma crítica de alguém e revidar independente do lugar
que estamos. O desafio que agregaremos hoje pedirá de você renúncia do “Eu” em
suas ações seja na vida pessoal, profissional e espiritual. Para com o próximo:
procure se colocar no lugar dos outros diante de circunstancias adversas que
surgirem evitando críticas impensadas; ou seja, não falar mal dos outros, mas buscar
liberar um amor capaz de amar o inimigo com o auxílio de Cristo (Mateus
5:43-48; 22:39). Para com Deus: jamais comece seu dia sem escolher pôr Deus em
primeiro lugar no trono de sua vida (Mateus 6:33).
[1]
Adaptado por Adevertir Pogian da obra de Randy Maxwell, Se meu povo orar
(Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004), p. 12-172. Disponível em:http://adevertir.blogspot.com/2021/04/admitindo-o-obvio.html.
[2]
Ibid., Marwell, Se meu povo orar, p. 60.
[3]
Ibid., Marwell, Se meu povo orar, p. 62.
[4]
Detalhes, cf. Marwell, Se meu povo orar, p. 62-63
[5]
Detalhes, cf. Marwell, Se meu povo orar, p. 63-65.
[6]
Detalhes, cf.Marwell, Se meu povo orar, p. 65-67.
[7]
Ibid., Marwell, Se meu povo orar, p. 68.
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