PAIXÃO PELA ORAÇÃO (PESSOAL)

 

Série: Se o Meu povo orar[1]

Texto chave: “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. (2Crônicas 7:14 – ARC).

Quinta Parte – E orar.

IX. PAIXÃO PELA ORAÇÃO (PESSOAL)

1. Texto para reflexão: “Orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Efésios 6:18).

2. Quanto ao termo “orar” significado e implicações. Oriundo do hebraico a palavra “orar” (palal) em 2Crônicas 7:14 pode também ser traduzido como “interpor-se”, “intervir”, “mediar” e “meditar”. Já sabemos que através da oração podemos vencer o ser das trevas (Satanás) a semelhança de Cristo no deserto da tentação (Mateus 4:1-11); hoje gostaria de agregar que necessitamos da oração, mas o Inimigo tem procurado nos vender a falsa ideia de que não precisamos orar, pois ele sabe como Maxwell evidencia: “A oração muda você, a Igreja e o Mundo”.[2]

A Bíblia está repleta de exemplos clássicos que comprovam que a oração pode trazer grandes benefícios a vida daquele que teme a Deus e o busca, por exemplo:

·         Jacó quando atravessava o vau de Jaboque (Gênesis 32:22-32): em sua luta com Deus por meio da oração precisou passar por uma “mudança de identidade” e, quando ele procurou deixar de lado o engano, como resultado recebeu também a bênção do Senhor e teve a sua vida salva por Ele;

·         Elias no Monte Carmelo versus os profetas do deus Baal (1Reis 18): por meio da firmeza, fidelidade a Deus e através de uma oração com objetivos específicos, foi capaz de representar com postura o nome do Senhor quando teve sua prece atendida diante dos falsos profetas que foram destruídos por promoverem uma adoração distorcida ao povo de Deus;

·         O rei Ezequias diante de uma enfermidade mortal (Isaías 38): orou a Deus pedindo-Lhe a cura de sua doença, uma oportunidade de vida; ele teve sua prece atendida e, sua vida foi preservada pelo Senhor por mais 15 anos;

·         A igreja primitiva (Atos 1:8-2:1:4): por meio da oração e unidade de propósito, o povo de Deus naquele tempo, receberam sobre si o derramamento do Espírito Santo com poder para cumprir com maestria a missão de Cristo.

 

3. A oração como exercício. É uma triste realidade, mas muitos vêem a oração como um “exercício”, como explica Maxwell: “Muitos vêem a oração da mesma maneira que vêem o exercício – um tédio. Sabemos que o exercício é bom para a saúde. Alivia o estresse, melhora a circulação, fortalece o coração, aumenta o nível de energia e melhora a aparência física. Alguns afirmam que o exercício melhora até o desempenho sexual! Contudo apesar desses benefícios, válidos e desejáveis, são muitos os que preferem levantar um garfo à boca a levantar pesos. O exercício é algo enfadonho e doloroso, que dá muito trabalho depois de passarmos o dia inteiro sentados sobre o nosso deslizante dorso, lá no escritório com ar-condicionado”.[3] Ele continua seu pensamento, dizendo: “É lamentável, mas é assim que muitos vêem a oração. Sabemos que a oração é boa. Lá por dentro, no profundo de nosso espírito, sabemos que a oração é importante – que ela fortalece nosso relacionamento com Deus, alivia o estresse, aumenta a nossa fé e é a fonte de poder espiritual ilimitado. Contudo, apesar desses benefícios, válidos e desejáveis, são muitos os que vêem a oração como algo entediante e doloroso que dá muito trabalho”.[4]

4. A oração como disciplina. Outro fato que não podemos negar, é impossível descrever a quantidade de pessoas que creem ser a oração, uma espécie de disciplina (regulamento) cruel. Em poucas palavras, Maxwell destaca que a oração deve ser algo que devemos praticar sempre, é verdade! Mas não pode vir carregada de regras que trazem um sentimento de tortura ou coisa parecida; pois todo cristão precisa compreender que na batalha do grande conflito “orar sem cessar” (1Tessalonicenses 5:17) é o segredo da vitória.[5]

5. A oração como relacionamento. Precisamos ter em mente, como afirma Maxwell: “Deus não fica cansado de nossas intercessões diárias em favor de nossos filhos ou de um casamento que está beira da falência. [...] O que Ele quer é que venhamos a Ele”.[6] Pratique isto, aconselha Maxwell: “Comece a ver a oração, não como exercício ou como disciplina, mas como relacionamento – compartilhar a vida com o seu melhor Amigo [Jesus, ver João 15:13-15]”.[7]

6. Desafio. A exemplo de Cristo por meio da oração sacerdotal (João 17), pratique a oração intercessora. Você pode seguir o seguinte programa: primeiro ore por você, ore pelos líderes de sua Igreja e, por fim ore pela conversão de pessoas (interessados da Bíblia). Uma dica especial diante da realidade atual da Covid-19: ligue para um membro da igreja, amigo, familiar ou um conhecido que esteja hospitalizado e, leia com ele (a) um pequeno trecho da Bíblia; após ore com a pessoa.


Assista "Paixão Pela Oração (Pessoal)" 

(canal YouTube: Pr. Adevertir Pogian) 





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[1] Adaptado por Adevertir Pogian da obra de Randy Maxwell, Se meu povo orar (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004), p. 12-172. Disponível em: http://adevertir.blogspot.com/2021/04/paixao-pela-oracao-pessoal.html

[2] Ibid., Se meu povo orar, p. 81.

[3] Detalhes, cf.Marwell, Se meu povo orar, p. 85 e 86.

[4] Detalhes, cf.Marwell, Se meu povo orar, p. 86.

[5] Detalhes, cf.Marwell, Se meu povo orar, p. 86-88.

[6] Detalhes, cf.Marwell, Se meu povo orar, p. 89-90.

[7] Detalhes, cf.Marwell, Se meu povo orar, p. 90.

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